Um grupo com faixas e cartazes promoveu ontem uma passeata, saindo da Igreja São Francisco, no centro da cidade histórica, até a Câmara Municipal. Os manifestantes ocuparam o Parlamento e cobraram explicações da vereadora, que hoje recuou das declarações. Ela disse que seu projeto prevê a doação de animais que "são criados nas ruas comendo lixo" para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e para um albergue da cidade.
A proposta de lei protocolada pela vereadora no dia 3 de abril autoriza as instituições a vender, doar e fazer uso da maneira que lhes convier animais de raça bovina, suína, caprina e equina, apreendidos pela prefeitura. "Não prevê matança nem coisa alguma. Teve essa interpretação porque num discurso inflamado, na Câmara, eu disse que, para resolver o problema, só matando, entendeu? Como mãe fala: 'Esse menino não tem jeito, só matando'", alegou a vereadora, em entrevista à rádio CBN.
Ela reclamou que sua fala foi propositalmente retirada de contexto e editada. "É jogo político, dos mais sujos e rasteiros." O presidente da Câmara, Mauro Duarte, afirmou que o projeto não será levado à votação
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